Bolha imobiliária: entenda o que é e como pode afetar o dia a dia

01/07/2024min de leitura

O mercado imobiliário está em constante mudança, por isso, merece atenção constante por parte dos consumidores e trabalhadores. Assim como praticamente tudo o que faz parte do mercado econômico, o setor imobiliário é movido pela lei da oferta e da procura. Por conta de inúmeros fatores, essa lei pode ficar instável e provocar a bolha imobiliária, entre outras consequências.

O medo de que a bolha imobiliária atinja nosso país, atrapalhando os investimentos imobiliários, está sempre presente. No entanto, é intensamente difundido dentro da valorização dos imóveis e da fluente comercialização entre os próprios consumidores. Para quem está se perguntando, o fenômeno da bolha imobiliária impacta diretamente a vida das pessoas, uma vez que, quando o setor entra em crise, é comum que outros setores também enfrentem dificuldades.

Por conta disso, é fundamental compreender o fenômeno da bolha imobiliária, por que ele ocorre e como pode afetar nossas vidas. Pensando nisso, a Nova Época Imóveis preparou este post para explicar tudo o que você precisa entender sobre o assunto. Assim, é possível se preparar para tudo! Se você quer conhecer mais sobre o mercado imobiliário, não deixe de nos acompanhar aqui pelo blog e pelas nossas redes sociais!

Afinal, o que é a bolha imobiliária?

Inicialmente, vamos entender o que caracteriza o fenômeno da bolha imobiliária. Chamamos de “bolha imobiliária” o aumento acelerado nos preços dos imóveis, que não correspondem aos seus verdadeiros valores, por razões não fundamentadas que vamos abordar mais adiante. Tudo isso provoca um movimento de oferta muito maior do que a demanda.

Com essa supervalorização das unidades imobiliárias, que são compradas mais para investimento do que para moradia propriamente dita, a bolha dos altos valores acaba estourando, o que provoca uma queda nos preços com uma velocidade igual ou ainda maior do que a do aumento brusco inicial.

É importante compreendermos que uma bolha dentro do mercado de imóveis pode afetar diretamente a economia de um país, causando uma crise financeira, política e/ou social, conforme pudemos ver com a crise de 2008 nos EUA. Logo, o impacto da bolha imobiliária ultrapassa o mercado imobiliário e atinge os indivíduos que procuram uma nova moradia.

O que causa o fenômeno da bolha imobiliária?

O superaquecimento do valor dos imóveis pode ser causado por diversos fatores. Como nem todo aumento de preço é uma consequência ou indício de uma bolha imobiliária, ela somente será confirmada quando não existir uma justificativa plausível para os preços elevados. Logo, uma bolha imobiliária pode ser causada por uma combinação de fatores econômicos, financeiros e comportamentais. Vamos explorar as principais causas:

Baixas taxas de juros

Taxas de juros muito baixas podem tornar os empréstimos hipotecários ainda mais acessíveis, incentivando mais pessoas a comprarem imóveis. Isso acaba aumentando a demanda por imóveis e, como consequência, seus preços. Por isso, esta é considerada uma das causas de uma bolha imobiliária.

Facilidade de crédito

Outra causa desse fenômeno é quando os bancos e instituições financeiras facilitam o acesso ao crédito, permitindo que mais pessoas possam obter empréstimos para comprar imóveis. A facilidade em conseguir crédito pode levar a um aumento na demanda por propriedades, o que também eleva seus preços.

Dessa maneira, uma expansão excessiva de crédito não é considerada saudável, pois leva mais pessoas a assumirem dívidas, causando uma queda rápida nos preços dos imóveis.

Especulação imobiliária

Muitos investidores compram imóveis com a intenção de revendê-los rapidamente por um lucro, o que contribui para o aumento dos preços. Tal comportamento especulativo pode inflar artificialmente o valor dos imóveis. Com isso, a especulação imobiliária acontece com o aumento significativo na demanda por imóveis, elevando seus preços rapidamente.

Porém, devido à natureza especulativa desse processo, os valores dos imóveis podem acabar caindo consideravelmente de maneira repentina, o que leva as pessoas a se desfazerem desses investimentos rapidamente. Essa é outra causa que pode ocasionar o “estouro da bolha”.

Políticas governamentais

Políticas governamentais que incentivam a compra de imóveis, como subsídios, incentivos fiscais ou programas de financiamento, também podem aumentar a demanda por imóveis e contribuir para a formação da bolha imobiliária.

Fatores macroeconômicos

O rápido crescimento econômico e um aumento nos rendimentos também podem incentivar mais pessoas a investirem em imóveis, elevando a demanda e os preços. Esses fatores, em conjunto ou individualmente, podem criar um ambiente propício para a formação de uma bolha imobiliária.

Quando os preços dos imóveis se tornam insustentavelmente altos e a demanda começa a cair, a bolha imobiliária pode estourar, resultando em uma queda abrupta nos preços e até mesmo em possíveis crises econômicas.

Quais as fases da bolha imobiliária?

Agora que compreendemos o que de fato é o fenômeno da bolha imobiliária e quais suas possíveis causas, vamos falar um pouco mais sobre suas fases. Afinal, para entender melhor as causas de uma bolha imobiliária, é importante entender as fases desse fenômeno. Vamos falar um pouco mais sobre elas:

Aumento dos preços

Conforme comentamos, a bolha imobiliária começa quando a demanda por imóveis aumenta de maneira significativa, podendo ser impulsionada por fatores como baixas taxas de juros, aumento da população, fácil acesso a crédito ou otimismo generalizado sobre o mercado imobiliário. Esse aumento de demanda faz os preços dos imóveis começarem a subir.

Especulação

Com o aumento nos preços, os investidores começam a comprar imóveis com a intenção de vendê-los novamente para obter lucros. Conforme comentamos anteriormente, esse comportamento especulativo também contribui para o aumento dos preços dos imóveis, criando uma “euforia” no mercado e sendo considerada a segunda fase da bolha.

Superoferta

Eventualmente, a construção de novos imóveis aumenta para atender à alta demanda do mercado. Porém, a oferta acaba superando a real demanda, criando um excesso de imóveis no mercado.

Estagnação e queda dos preços

Em algum momento após a superoferta, os preços dos imóveis atingem um ponto em que se tornam insustentáveis. A demanda começa a diminuir e os preços estagnam. A percepção de que os preços dos imóveis estão inflacionados pode levar a uma queda abrupta na demanda e resultar em uma queda significativa nos preços dos imóveis.

Estouro da bolha

Quando a bolha estoura, os preços dos imóveis caem drasticamente. Isso pode levar a uma série de problemas econômicos, como inadimplência em empréstimos hipotecários, dificuldades financeiras para construtoras e proprietários, além de uma desaceleração econômica geral.

Quais as consequências de uma bolha imobiliária?

Inadimplência – Uma das consequências da bolha imobiliária é que muitos proprietários podem não conseguir pagar suas hipotecas, levando à inadimplência e à execução hipotecária. Desvalorização patrimonial – Outra consequência desse fenômeno é que proprietários podem ver o valor de seus bens cair drasticamente, afetando diretamente seu patrimônio líquido. Dificuldades para instituições financeiras – Em meio a uma bolha imobiliária, bancos e outras instituições financeiras que concedem empréstimos hipotecários podem enfrentar grandes perdas, afetando a estabilidade do sistema financeiro. Impacto econômico – A crise no mercado imobiliário pode se espalhar para outros setores da economia, causando desemprego e recessão econômica.

Estratégias para diminuir o risco de uma bolha imobiliária

Existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para tentar amenizar os riscos causados pela bolha imobiliária. Entre elas, destacam-se:

Adaptação tecnológica

Adotar ferramentas de análise de dados e inteligência artificial pode ajudar a prever tendências de mercado e tomar decisões mais fundamentadas. Isso inclui o monitoramento constante de preços, demanda e oferta de imóveis. Além disso, investir em um software de gestão imobiliária pode ajudar a otimizar operações e melhorar a eficiência do seu negócio, proporcionando uma visão mais clara e atualizada do mercado.

Parcerias

Outra estratégia que pode ajudar a diminuir o risco de uma bolha é estabelecer parcerias com outros profissionais do setor imobiliário, como consultores, advogados e empresas de tecnologia. Essas parcerias podem oferecer suporte adicional e ajudar a reduzir os riscos.

Diversificação

Diversificar os investimentos em diferentes segmentos do mercado imobiliário, como imóveis residenciais, comerciais e industriais, também pode contribuir para amenizar os riscos. Considerar investimentos em mercados emergentes ou em propriedades de uso misto pode oferecer novas oportunidades e diminuir a dependência de um único segmento.

A Nova Época Imóveis espera que você tenha conseguido compreender o que é o fenômeno da bolha imobiliária, o que pode causá-lo e quais estratégias podem ser usadas para diminuir os riscos de ele acontecer. Em caso de dúvidas ou para mais informações sobre esse e outros assuntos do mercado imobiliário, não deixe de entrar em contato com um dos nossos corretores!

 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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